domingo, 30 de novembro de 2014

Bons resultados escolares não se conjugam com professores desmotivados e zangados

Dos vários artigos que li sobre os rankings, entre o Expresso e o PÚBLICO, fiquei com o seguinte início de um texto na memória. Reproduzo-o abaixo:
«Bons resultados escolares não conjugam por norma com “professores muito desmotivados e zangados”. E é neste estado de espírito, palpável nas escolas públicas, que a directora do Colégio Moderno, de Lisboa, Isabel Soares, encontra uma das razões que levaram este ano a mais um recuo daquelas no ranking das secundárias, que no PÚBLICO é elaborado com base nas médias obtidas nos oito exames mais concorridos.
Os colégios não se podem queixar de tal. Para além de estável, no Moderno o corpo docente também “acredita no projecto educativo” do colégio, frisa Isabel Soares em declarações ao PÚBLICO.
O Moderno ocupa o segundo lugar no ranking das secundárias de 2014, com um média de 14,2 valores (numa escala de 0 a 20). O primeiro volta a pertencer ao colégio Nossa Senhora do Rosário, no Porto, com um resultado de 14,41.

A frase que destaco a negrito aplica-se, em primeiro lugar, à dança de professores do público, como o título, bem interessante, do texto invoca. Refere-se, depois, a todas as dificuldades pelas quais os docentes do ensino público têm vindo a passar (de onde destaco o recente e vergonhoso processo de colocação, com consequências, em alguns casos, irremediáveis para os alunos). Aplica-se, ainda, ao ensino privado, cujo sucesso decorre não apenas das condições socio-económicas dos alunos que o frequentam (como muitas vezes é sugerido), mas depende em muito da adesão e dedicação de professores motivados por projetos educativos diferenciados, equipas coesas, valorização do trabalho de todos e de cada um.

sábado, 29 de novembro de 2014

Rankings das escolas 2014

Chegaram os rankings referentes ao ano letivo 2013/14. Nada de muito novo. Escolas que sobem, outras que descem. O privado nos lugares de destaque. Muito empenho e esforço de muitos diretores e professores que os números não retratam. Nuno Crato, ao Expresso, lastima a utilizaçao do estrangeirismo "ranking". Reconhece que o termo "ordenação", em português, fica aquém das leituras que se fazem destes números. E é verdade. E é também verdade que os pais têm o direito de ver e comparar. Devem, todavia, acreditar no esforço dos professores e, com eles, trabalhar para uma escola maior, melhor e mais feliz para todos.
O jornal PÚBLICO já nos habituou a um excelente trabalho de análise e reflexão sobre os dados. Este ano não foi exceção.
Aqui fica o link para quem quiser espreitar os resultados da escola dos seus filhos ou da sua antiga escola. Porque não?

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Novo livro Olimpvs.net - sugestão para o Natal dos mais novos

O sétimo volume da coleção Olimpvs.net já chegou às livrarias. Desta vez, a acção passa-se entre Gaia e o Porto. É nesta cidade, que Pedro (Poséidon) vai descobrir o seu passado mágico. Uma terrível epidemia assola a cidade e os cinco heróis são também contaminados. Em confrontos com Dioniso, encontram também as Ménades (as bacantes da mitologia romana) e os sátiros (faunos da versão romana).
Mais uma aventura da coleção com o selo do PNL a não perder!

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

O novo livro de Isabel Stilwell para as mães

O convite é diferente e é já para este sábado. Pegue no seu filho e vá conversar com a autora do livro "Os dias de uma mãe que não é perfeita", Isabel Stilwell, nas Amoreiras, em Lisboa! O filho vai divertir-se, de certeza e não será consigo!

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Pobres crianças cujos pais se demitem de as educar!

Espanta-me a falta de clarividência de quem teve a ideia, a desenvolveu e a aprovou. Falo de algumas dezenas de pessoas dos publicitários aos decisores na empresa de telecomunicações – provavelmente, gente sem filhos, ou que os tem e serão exactamente iguais às detestáveis criancinhas que passam no filme e, por isso, não estranham.

Os Fonseca têm um par de gémeas, mal-educadas, que não sabem partilhar nada e que gritam pelo pai, de cada vez que entram em conflito, seja por um alimento ao pequeno-almoço, uma peça de roupa numa loja ou qualquer outra coisa, em vários momentos do dia. Os gritos desaparecem quando, cada uma, com pouco mais de dez anos, tem um telemóvel na mão e, caladas, seguem na parte detrás do carro, enquanto a mãe, num sorriso diz "boa, pai", agradecendo ao iluminado progenitor a excelente ideia.



Recompensas às crianças mal-educadas, para que não mudem, para que assim se mantenham e não infernizem a vida dos pais – o pior será na escola, no ballet (que isto são meninas de andar no ballet), no piano, no inglês, em casa da avó... Aí, os outros que as aturem!
Lamentável um anúncio que promove a má educação, crianças que não sabem partilhar, brincar em conjunto, serem companheiras. Crianças controladas por telemóveis e outros ecrãs. Pobres crianças cujos pais se demitem de as educar! E que são mostradas na televisão como um exemplo a seguir.
BW