sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O fim do mundo é em 2012?

A ler, hoje, no PÚBLICO em papel, o divertido trabalho do Luís Francisco, no suplemento P2!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Os filhos de que gostamos...

...são os nossos! Que são os mais bonitos, os mais inteligentes, os mais bem-educados, até que nos dizem que não é bem assim... Que podem ser os mais bonitos, mas nem sempre são os mais bem-educados.
Os pais não gostam de ser chamados à escola para que esta lhes diga: "o/a seu/sua filho/a porta-se mal". Nenhum pai gosta de ser pai de um mau filho. Os pais gostam de ser pais de bons flhos! E por isso ficam assustados, diz-me José Morgado.
Sorrio, não podia estar mais de acordo.
O professor e investigador continua:
A escola diz aos pais: "O/a seu/sua filho/a tem um problema, veja lá o que é que pode fazer?..."
Os pais ficam confusos, não é na escola que estão os cientistas da educação? Se eles são os cientistas, se eles estudaram e não sabem o que hão-de fazer; o que é que eu, que não estudei, hei-de fazer para poder ajudar o meu filho?
"O discurso deve ser de responsabilidade da escola", defende Morgado.
Mas não é, porque ao professor não cabe educar, só ensinar, respondo.
Ficamos em silêncio.
BW

Cores para cranças cegas

...foi o que inventou Leonor Pereira da Universidade do Minho.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Pais pedagogos

Detesto quando amigos que são pais olham para mim para mim, professora, e implicitamente criticam opções ou comportamentos dizendo: "Eu não sei nada de pedagogia nem psicologia." Nas entrelinhas, vejo a necessidade de se desculpabilizarem. Não estudaram para tratar de crianças, saber fazer as melhores escolhas ou saber como dizer as coisas...
Mas são PAIS. E a maternidade ensina muita pedagogia! Deve pelo menos ensinar a maior, que é a pedagogia do amor incondicional, do perdão, do tempo de escuta. E hoje em dia, os pais que querem saber de pedagogia têm muito por onde ler, ouvir, pesquisar.
Basta de desculpas.

domingo, 25 de dezembro de 2011

É Natal!

Jesus sê minha alegria,
o conforto e a seiva do meu coração.
Jesus vence a minha tristeza,
és a força da minha vida
és o gosto e o sol dos meus olhos,
o tesouro e a grande felicidade da minha alma,
por isso, não te deixarei sair do meu coração e da minha presença.

Sou feliz, porque tenho Jesus.
Oh, como o tenho tão seguro,
para que traga alívio ao meu coração,
quando estou triste e abatido.
Eu tenho a Jesus, que me ama e cuida de mim.
Por isso não o abandonarei,
mesmo se o meu coração se despedaçar.

De uma cantata de Bach

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Um Natal com menos prendas?

Há dias ouvia uma criança, de uns 10/12 anos dizer que o irmão mais novo não ia saber o que era receber prendas porque "já não há dinheiro, não é, mãe?". A mãe minimizava a coisa, que sim, que ia ser um Natal mais sóbrio mas que não faltava nada.
Faz-me falta um Natal mais sóbrio, só com o essencial.
Rita Pimenta escreve sobre isso no PÚBLICO.
BW

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Naturezas mortas na Gulbenkian aos olhos dos miúdos

Quem disse que os miúdos não gostam das naturezas mortas?
Aqui está a prova de que se podem deixar contagiar e impressionar com a grandiosidade das obras expostas na Fundação Gulbenkian e que podem ser visitadas até 8 de janeiro.

Aqui ficam os originais feitos pelos míudos nos seus cadernos dos museus:

Ela, de 4 anos, escolheu Alberto Magneli para reproduzir.


Ele, de 8, ficou impressionado com o telefone lagosta do Dalí. Para além dessa reprodução, fez uma composição mista a partir de elementos das obras de Picasso,  Vieira da Silva, Max Ernst, Gris, Amadeo de Sousa Cardoso.


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Castigar os pais por causa dos filhos

O novo Estatuto do Aluno prevê que os pais sejam punidos pelo mau comportamento dos filhos. Poderão pagar multas e ter menos apoios sociais.

Diz Manuel Pereira, director de escola e responsável da ANDE, ao PÚBLICO
"O país não tem meios para continuar a gastar com estes alunos que não querem estar no sistema de ensino; as escolas não podem ficar nas mãos de crianças e jovens com comportaemntos completamente disfuncionais e a sociedade não pode continuar a deixar que estes continuem a crescer sem regras e a não respeitar a autoridade de ninguém. (...) Se a responsabilização civil dos pais não for a solução, então não vejo mais nada que o seja."

Diz João Sebastião, do Observatório para a Segurança Escolar
"É uma medida que não procura modificar comportamentos."

BW

Porque não emigram os políticos?

Depois do secretário de Estado da Juventude foi a vez do primeiro-ministro, em entrevista ao Correio da Manhã, convidar os portugueses mais qualificados a emigrarem. Não foram só os professores, foram outros profissionais qualificados.
Portanto, façam-se à vida!
Em vez de termos um Governo preocupado em fazer-nos sair desta crise, em criar alternativas, em defender o país, em incentivar e motivar os portugueses; temos um Governo que nos convida a sair.
Saiam! O que é que interessa que tenhamos investido e pago os vossos estudos superiores? Saiam! o que é que interessa se ficamos cá com os menos qualificados e que ficarão pior ainda? Saiam! Não vêem que estão aqui a mais? Fechem-se as universidades! Fechem as escolas! Para quê formar para o desemprego? Este país é só para velhos e para políticos, não percebem?

O que me espanta é o seguinte: se estivessem a dizer aos professores - "têm de ser avaliados" - estavam 120 mil na rua; agora, como lhes dizem - "emigrem!" - os professores, obedientes, estão a fazer as malas e a sonhar com o calor africano e brasileiro.

«[...] Em Angola e não só. O Brasil tem também uma grande necessidade ao nível do ensino básico e secundário. [...] Sabemos que há muitos professores em Portugal que não têm, nesta altura, ocupação. E o próprio sistema privado não consegue ter oferta para todos. [...] Estamos com uma demografia decrescente, como todos sabem, e portanto nos próximos anos haverá muita gente em Portugal que, das duas uma: ou consegue nessa área fazer formação e estar disponível para outras áreas ou, querendo manter-se sobretudo como professores, podem olhar para todo o mercado da língua portuguesa e encontrar aí uma alternativa. [...]»

BW

domingo, 18 de dezembro de 2011

Balanço da aplicação do Acordo Ortográfico

Ano ainda será lectivo ou já será letivo?

Alexandra Prado Coelho faz o balanço da aplicação do Novo Acordo Ortográfico nas escolas e famílias. Ouviu professores, formadores, pais e alunos.

"Nem grande entusiasmo, nem grande rejeição. É este o balanço possível no final do 1.º período do ano lectivo em que se introduziu nas escolas portuguesas o Acordo Ortográfico (AO). Ainda há dúvidas sobre certas regras, mas ninguém se queixa de falta de material de apoio."

Leia o texto integral aqui.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Reforma curricular: onde ficam as artes?


E as artes? E as tecnologias? E os meninos que não "marram"? E os que não aprendem? Só queremos cientistas, matemáticos, geógrafos? Eu sei que as bases são muito importantes, mas e as outras áreas? E os alunos que se realizam no trabalho manual, aqueles que se sentem bem a desenhar, a construir coisas... os futuros arquitectos? Serão esses alunos inferiores aos outros que devoram livros, que fazem equações de olhos fechados?
É o regresso ao passado. Não ao eduquês! Sim à aprendizagem pura e dura.
Os professores que tanto criticaram as áreas não curriculares estão contentes. Os de História e de Geografia regozijam, juntando-se aos de Português e de Matemática, esquecendo os de TIC, EVT e outras disciplinas menores que só servem para entreter meninos.
Abaixo a Formação Cívica, para que serve se poderemos ter mais camaras a vigiar-nos todos os passos? Abaixo a Área Projecto eles, de qualquer maneira, não sabem fazer nada, além disso dava muito trabalho, fazer parcerias com os outros colegas e as reuniões e essas coisas chatas que traziam outra vida à escola, mas absorviam a vida pessoal do professor. E o Estudo Acompanhado? Que estudem em casa! Não sabem? Paciência...
Suspiremos de alívio: a escola vai servir a sua verdadeira função a de ensinar os alunos, nada de os educar que essa é a função dos pais (mesmo que esses não tenham educação, azar! Para que é que o professor, que viu o seu salário congelado e cortado, se há-de preocupar com o futuro da sociedade?).
Os professores estão felizes. De facto, a única preocupação agora é o desemprego, mas essa é uma preocupação de todos os portugueses...
BW
PS: Eu tive três disciplinas no 12.º ano. Três e o resto do tempo não foi para me concentrar, nem para trabalhar muito e seriamente para entrar na faculdade. Foi para ir ao cinema, a exposições, a concertos e à praia. Foi para sair, passar horas ao telefone com os amigos, ler romance atrás de romance e tomar conta da minha avô. E entrei na mesma, claro que não foi para Medicina, mas também não era isso que eu queria. A ver se as próximas gerações estão concentradinhas nas suas quatro cadeiras e entram todas em Medicina! Ah, afinal vai continuar a haver numerus clausus, não vai?

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Reforma curricular

Já temos mais notícias sobre a proposta de nova reforma curricular (para discutir até dia 31 de janeiro):

Em síntese,e de acordo com a mesma,

- acaba a formação cívica em todos os ciclos;
- no 2º ciclo passa a existir uma oferta de apoio ao estudo diário, continuando este a ser facultativo;
- o inglês passa a ser uma disciplina obrigatória no 2º e 3º ciclos (no 3º ciclo mantém-se a L2);
- a disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) passa a ser lecionada no 2º ciclo;
-  a disciplina de Educação Visual e Tecnológica vai ser reduzida de seis tempos letivos para quatro, dividida em educação visual e educação tecnológica, cada uma com hora e meia semanal, sendo que os tempos da educação tecnológica serão para dividir com as TIC, assumindo estas duas últimas um carácter semestral. A educação visual será uma disciplina anual;
- no 12º ano, os alunos passam a escolher apenas uma disciplina de opção, pelo que terão 4 disciplinas (em lugar das atuais 5).

Prevê-se ainda a possibilidade de se criar uma nova disciplina de programação informática no secundário.

Pode ler a notícia do Público aqui.

O documento original, do ME, está aqui.

Carga horária de História e Geografia vai aumentar nos 7.º e 9.º anos

"A proposta de Revisão da Estrutura Curricular, que será divulgada pelo Ministério da Educação nesta segunda-feira, prevê o aumento da carga horária de História e Geografia nos 7.º e 9.º anos do 3.º ciclo do ensino básico.", pode ler-se hoje no Público.

Ler é fundamental para a saúde

"Para entreter curiosidades, o velho Alfredo oferecia livros ao menino e convencia-o de que ler seria fundamental para a saúde. Ensinava-lhe que era uma pena a falta de leitura não se converter numa doença, algo como um mal que pusesse os preguiçosos a morrer. Imaginava que um não leitor ia ao médico e o médico o observava e dizia: você tem o colesterol a matá-lo, se continuar assim não se salva. E o médico perguntava: tem abusado dos fritos, dos ovos, você tem lido o suficiente. O paciente respondia: não, senhor doutor, há quase um ano que não leio um livro, não gosto muito e dá-me preguiça. Então, o médico acrescentava: ah, fique sabendo que você ou lê urgentemente um bom romance, ou então vemo-nos no seu funeral dentro de poucas semanas."

Valter Hugo Mãe, O filho de mil homens


sábado, 10 de dezembro de 2011

A preparar o Natal...


Advento, tempo de preparar, mais do que consumir. Tempo de repartir a vida, mais do que distribuir embrulhos.

Advento, tempo de procura, de inconformismo, até de imaginação para que o amor, o bem, a beleza possam ser realidades e não apenas desejos para escrever num cartão.


José Tolentino Mendonça

Comentários racistas

Já me aconteceu no metro ouvir, ouvir, nada de tão mau como isto, mas ouvir e desviar a cara, ignorando que aquelas palavras também me podem dizer respeito e eu não faço nada.
Esta mulher de 34 anos, com um filho pequeno ao colo, disse tudo o que quis, agora vai passar o Natal na prisão por desestabilização da ordem pública.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Um quinto da população...

... sem qualquer nível de ensino, dizem os dados provisórios do Censos 2011. Aquele que estivemos todos a fazer pela Internet, há uns meses...

Escolas arrendam espaços

Bom, bom, é que o dinheiro fosse para as escolas... mas não...

Visão Júnior

Em papel ou em formato digital, a revista Visão Júnior é uma sugestão que as escolas e professores podem fazer aos seus alunos. E não é (apenas) por estar no PNL (plano nacional de leitura). É antes pelo facto de os miúdos poderem começar a criar o bichinho da leitura de temas da atualidade num formato que apresenta qualidade e está adaptado ao seu saber do mundo e à sua linguagem.
Os múltiplos concursos e iniciativas, geralmente em torno da leitura e escritores, e que podem ser consultados no site, são ainda um factor de motivação para os jovens leitores.
Por isso, espreite. Leia, ofereça, sugira.




quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O filho de mil homens, Valter Hugo Mãe

Video em time lapse do processo de pintura da capa do mais recente livro de valter hugo mãe no portão da livraria Ler Devagar, na LX Factory em Lisboa

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Ranking do superior

"A Católica Lisbon School of Business and Economics e a Nova School of Business and Economics já estão entre as 40 melhores escolas de Gestão da Europa, numa lista elaborada pelo Financial Times (FT) e que é hoje divulgada. A Católica é a 33.ª melhor faculdade para estudar Gestão na Europa, subindo 29 posições face ao ranking de 2010. A Faculdade de Economia da Nova escala 34 posições, ocupando directamente o 39.º lugar."

Nem tudo é mau, neste final de ano. Aqui fica esta boa notícia, que muito credibiliza o nosso ensino superior a nível internacional.

A notícia é do Público e pode lê-la aqui.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O Filho de Mil Homens

Esta é a história de Crisóstomo que, chegando aos quarenta anos, lida com a tristeza de não ter tido um filho. Do sonho de encontrar uma criança que o prolongue e de outros inesperados encontros, nasce uma família inventada, mas tão pura e fundamental como qualquer outra.
As histórias do Crisóstomo e do Camilo, da Isaura, do Antonino e da Matilde mostram que para se ser feliz é preciso aceitar ser o que se pode, nunca deixando contudo de acreditar que é possível estar e ser sempre melhor. As suas vidas ilustram igualmente que o amor, sendo uma pacificação com a nossa natureza, tem o poder de a transformar.
Tocando em temas tão basilares à vida humana como o amor, a paternidade e a família, O filho de mil homens exibe, como sempre, a apurada sensibilidade e o esplendor criativo de Valter Hugo Mãe.