sexta-feira, 3 de junho de 2011

Souto de Moura, Obama e o Pritzker

Foi bonito e fez bem ao ego ver Obama na entrega do nobel da arquitectura, o Prémio Pritzker norte-americano a Eduardo Souto de Moura.
Em 30 anos de existência do prémio só uma vez um presidente dos EUA tinha ido à entrega do mesmo, foi Bill Clinton quando o premiado foi Renzo Piano, em 1998.
Ao contrário de Clinton, Obama não falou de política mas de arquitectura. Definiu-a como "obras de arte que podemos atravessar e onde podemos viver". Disse que a arquitectura "pode ser vista como a mais democrática forma de arte". Depois, comparou o arquitecto português a Thomas Jefferson, autor da Declaração de Independência e da sua própria casa, na Virgínia. Aos olhos de Obama, um e outro passaram "a sua carreira a desafiar as fronteiras da sua arte, mas fazendo-o de forma a servir o bem público, num estilo que parece não ter esforço e é belo ao mesmo tempo" - é isso que se quer da arquitectura, não é?
Obama concluiu que são “Obras intemporais, que nos trazem alegria e nos ajudam a tornar este mundo um lugar melhor.”
Depois, Souto de Moura discursou em português.
BW

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