segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O Céu em forma de Poesia

Hoje trago-vos um livro de poesia da colecção Júnior da Texto Editora, de que a Bárbara já aqui falou a propósito do Alex ponto com. Esta colecção, para além da qualidade dos textos e ilustrações e preço acessível, tem ainda como vantagem o facto de estar organizada por cores correspondentes a diferentes grupos etários, aspecto que, por vezes, facilita a escolha (série Azul - +6 anos - , Laranja - +8 anos - e Vermelha - +10 anos).
O título que hoje destaco, Corpos Celestes, da autoria de José Jorge Letria, ganha relevância nesta colecção por ser um livro de poesia, nem sempre fácil de encontar para miúdos e pelo tema, a astronomia. Do bing bang, à galáxia, da órbita ao sistema solar, tudo isto podemos aqui encontrar em forma de poema. Assim, a ler poesia também se pode aprender astronomia.

Diz a capa : +8 anos. Mas acho que os nossos leitores com mais de oito anos também devem gostar, por isso aqui fica.

Ana Soares


O astrónomo
Podia ser Newton, Kepler ou Galileu
E olhar o céu por meio de lentes,
Podia até ser um vizinho meu
Que gosta de estrelas cadentes.
Podia ser isso e muito mais
Mas é apenas um homem
Que além das coisas banais
Vê outras mais longínquas
que se torrnam principais
E de que nem sequer há notícias
Nas páginas dos jornais.
E nisto salta da cama o astrónomo
E pergunta: «Onde está a minha caneta?
Vou dar nome a um novo planeta!»

José Jorge Letria, Corpos Celestes

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